DESAPONTE-ME
ganhei uma rosa vermelha e murcha
ela me arranhou quando a toquei.
Sempre sonhei com felizes para sempre
que não existem.
O silencio doi.
As vezes.
As vezes é vago.
As vezes é a única coisa que me vem a cabeça.
Nesse "as vezes" me perco, me deixo em pedaços,
me faço escurecer antes da noite.
Tenho medo de me revelar, medo que as pessoas usem isso contra mim.
( escrito por mim, liana cavalcante e por Roberta Bernardo no processo de montagem do espetaculo "Desaponte-me")
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